sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O Melhor e o Pior que lemos em 2011


Ainda estamos no primeiro mês do ano e por isso muito a tempo de revelar o que de melhor e de pior se leu em 2011.

O Melhor





"A Rainha Branca" de Philippa Gregory (em inglês "White Queen")

Tem um ritmo estupendo e quase que apetece ler tudo duma vez! (Paula C.)








"O último dos Mad Men" de Jerry Della Femina (em inglês, "From those folks who gave you Pearl Harbor")

Foi o
livro que despoletou a série Mad Men, mas tem muito mais a ver com o que se passava dentro do escritório do que fora, no livro pouco ou nada se fala de relacionamentos, este livro é muito mais um insight do mundo da publicidade nos anos 60.
(Paula C.)






"Fire Dancer" de Victor Kelleher (não existe em português).

Uma viagem no tempo até ao
tempo nas cavernas em que a leitura nos deixa presos e o final nos surpreende.
(claudia V)






"Last Sacrifice" de Richelle Mead (6º livro da Série "Academia de vampiros", ainda não traduzido para português)

Uma história intensa, cheia de suspense que prende até à última página. Uma rainha assassinada, uma jovem falsamente acusada e todo um mistério para desvendar... mesmo até ao final. É mais do que um livro de fantasia, é um policial, um romance, um livro de aventuras... tudo num só!!!
(Monica R.)


"River Marked" de Patricia Briggs (6º livro da Série - Mercy Thompson, ainda não traduzido para português)

Mercy trava uma batalha mesmo emocionante, e eu devorei o livro ainda mais rápido do que habitual.
Este livro deu-nos a conhecer muito sobre os antepassados da minha querida Mercedes, e ao mesmo tempo,
abre um mundo de possibilidades, ao ficarmos a perceber mais sobre ela própria e os seus poderes.
Estou mesmo ansioso pelo sétimo volume desta série. A Patricia está mesmo a fazer-me sofrer. lol
(Patrick)



O Pior





"Loira de Luxo" de Candace Bushnell (em inglês, "Trading Up")

Gostei da escrita mas o que achei pior foi a dificuldade de simpatizar com alguma personagem.
(Paula C)





"O despertar do Crepusculo" de Anne Bishop (em inglês, "Twilight's Dawn")

Foi como descer do Céu aos infernos... não gostei... resumindo... matou a minha personagem prefe
rida... não havia necessidade...
(Monica R.)






"SpellBound" de Kelley Armstrong (10º livro da Série Women of the Otherworld", ainda não disponivel em português)

Não é que não tenha gostado, mas foi talvez o livro menos interessante que li em 2011.
(Patrick)

sábado, 7 de janeiro de 2012

"Samitério das Mascotes" - Excertos


"Samitério das Mascotes", de Stephen King.

(Pet Sematary)

Excertos:

"- Sabem o que está lá?
- Sim. O cemitério das mascotes - elucidou Crandall.
- O cemitério das mascotes... - repetiu Louis confuso.
- Não é assim tão estranho como provavelmente lhe soa - prosseguiu Crandall, fumando e balouçando-se na cadeira. - É a estrada. Mata uma quantidade de animais, aquela estrada. Cães e gatos na maioria, mas não só. "
(cap.6 - pag. 25)

"-Aquele Samitério das mascotes é, por vezes, o seu primeiro encontro de caras com a morte- observou Jud - Vêem as pessoas morrer na televisão, mas sabem que é tudo a fingir, como nos filmes de cowboys, as pessoas levam as mãos ao estômago ou ao peito e caem. Aquele lugar no cimo do monte parece-lhes mais real do que todos os espectáculos apresentados no cinema e na televisão, não lhe parece?
Louis esboçou um aceno de cabeça afirmativo, pensando, ao mesmo tempo: "importa-se de dizer isso mesmo à minha mulher?"
(cap. 10 -pag. 55)

"- Foi muito mau para a Ellie, Lou? Ficou perturbada?
"não", pensou, "ela sabe que as pessoas de idade morrem regularmente, como sabe que deve largar o gafanhoto quando cospe... como sabe que quando tropeça no numero treze ao saltar à corda lhe morre a melhor amiga... como sabe que se vão colocando as sepulturas em circulos cada vez menores, lá em cima, no Samitério das Mascotes...""
(cap. 20 - pag. 111)

"- O gato da sua filha estava realmente morto?
- Eu pensei que sim - respondeu Louis.
- Tem de saber com certeza. É médico.
- Essas palavras soam quase a "tem de saber com certeza, Louis. É Deus". Eu não sou Deus. Estava escuro."
(cap. 26 - pag. 163)


"Louis Creed acabou por concluir que o último dia realmente feliz da sua vida foi em 24 de Março de 1984. Os acontecimentos que se seguiram , pairando sobre as suas cabeças, como uma espada mortal, ainda se distanciavam sete semanas, mas, ao fazer a retrospectiva daquelas sete semanas, nada descobriu que se destacasse com o anterior colorido. Supunha que, mesmo que nenhuma daquelas coisas terríveis houvesse acontecido, se lembraria do dia para sempre. "Os dias que parecem verdadeiramente bons - na íntegra - são, de qualquer maneira raros", pensou. Provavelmente em toda a vida de um homem, e na melhor das hipóteses, somente havia menos de um mês destes dias. Louis achava que Deus, em toda a Sua infinita sabedoria, parecia muito mais generoso quando se tratava de prodigalizar a dor."
(cap. 35 - pag. 218)

"Aquelas sepulturas, aquelas sepulturas dispostas em círculos quase druídicos.
As sepulturas do Samitério das Mascotes eram uma réplica do mais antigo símbolo religioso de todos os tempos: círculos que diminuíam numa espiral que se desenrolava não na direcção de um ponto, mas do infinito; a ordem a partir do caos ou o caos a partir da ordem, dependendo da perspectiva da mente. Tratava-se de um símbolo que os egípcios haviam cinzelado nos túmulos dos faraós, um símbolo que os fenícios tinham desenhado nas padiolas destinadas aos réis que caíam; existia nas paredes das grutas da antiga Micenas; os construtores da Stonehenge tinham-no criado como um relógio do tempo universal; surgia na Bíblia judaico-cristã, como um redemoinho onde Deus se envolvera para falar com Job.
A espiral era o mais antigo símbolo de poder do mundo, o símbolo mais antigo criado pelo homem ligado à ponte que pode existir entre o mundo e o abismo."
(cap. 42 - pag. 285)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Samitério das Mascotes - Opinião

"Samitério das Mascotes" de Stephen King (em inglês, "Pet Sematary")

Uma pessoa já sabe que se pega num livro do Stephen King com este nome que vai ter muito suspense pelo meio e com sorte uns mortos-vivos, uns fantasmas, ou algo do género. E foi o que aconteceu. Em cada página desfolhada eu pensava "a personagem vai mesmo fazer isto?". E assim o livro foi fácil e rápido de ler, especialmente nas ultimas folhas em que ficamos cada vez mais curiosos com o que vai acontecer.

Não o aconselho a quem se impressiona um pouco. Eu até tive um pesadelo com isto, mas gostei de o ler na mesma. Ás vezes faz-me bem mudar o tipo de leitura. O meu marido já olhava para mim de lado e me dizia "Talvez não seja bom leres esse livro antes de adormeceres". lol

E a seguir vou ver o filme de 1989, fiquei curiosa ;)

Deixo-vos com o trailer: