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domingo, 5 de junho de 2011

Leitura de Maio - Diana

1- O Autenticador, de William M. Valtos. A ideia parecia-me boa, mas o autor acaba por se dispersar em descrições psicológicas, o ritmo é lento e o livro só acaba por ser mais interessante no final, quando tudo se descobre.





2- A Biblioteca da Morte, de Glenn Cooper. A história é interessante, é passada em três alturas diferentes, mas só no fim é que acabamos por perceber o que é que liga essas épocas todas e qual o segredo que todos parecem querer esconder. Claro que a época de que mais gostei foi aquela em que a história se passa em Inglaterra, na Idade Média...hehehe



3- A Rapariga que Roubava Livros, de Markus Zusak. Este livro foi um dos melhores que li até agora, este ano. Passa-se durante a 2ª Guerra Mundial, na Alemanha, e conta a história de Liesel, uma rapariga que tem o estranho hábito de roubar livros. As personagens estão super bem conseguidas, porque a sua humanidade é tal que sentimos as suas alegrias e as suas tristezas. É narrada pela Morte, que é irónica, com observações bastante pertinentes e que põe o leitor a pensar sobre diversos assuntos. Adorei este livro e recomendo a todos! Acabei de o ler ontem, por isso a minha opinião completa está aqui: http://papeiseletras.blogspot.com/2011/06/rapariga-que-roubava-livros-opiniao.html

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O QUE ESTAMOS A LER - MAIO - 2º PARTE

Eu - Terminei o “Stardust" de Neil Gaiman e fiquei surpreendida. Isto de ver-mos o filme antes de lermos o livro, dá-nos uma perspectiva diferente. E, apesar de o final do livro não ser exactamente igual ao final do filme, continuo a gostar de ambos.
Aliás, o final do filme está mais emocionante que o final do livro. Mas recomendo os dois.
Depois saltei para “O autenticador” de William M. Valados. Nunca tinha lido nada desde autor mas fiquei com uma imagem positiva do mesmo. Gostei da história e do final que me surpreendeu. A leitura é extremamente fácil e os capítulos são pequenos o que faz com que seja um livro de leitura rápida. Depois de o ler fiquei com curiosidade de saber mais sobre o autor e os seus livros e descobri que existe a continuação deste chamado “La Magdalena: A Theo Nikonos Mystery .” E que tem boas criticas na amazon, mas infelizmente ainda não está traduzido para português.
Este livro encontra-se ao maravilhoso preço de 10€ no site da
Editora Saída de Emergência.

Agora vou a mais de meio do livro “Sangue Fresco” de Charlaine Harris e estou a gostar imenso. E digo-vos que em vez de se chamar “Sangue Fresco” deveria-se se chamar “Sangue Quente”. De longe pensar que isto tem alguma coisa a ver com o “Crepúsculo” de Stephanie Meyer porque as únicas coisas que existem em comum é o facto de haver vampiros e de uma das personagens conseguir ler a mente dos outros humanos. Mas o resto é tudo muito diferente, o que é bom.

Cláudia F. – Dei-lhe o meu livro para ler “As Pedras de Áurea” e logo num dos primeiros dias ela me diz que ficou viciada porque:
“- chego a casa e continuo a ler,
- saio do metro e venho andar e a ler
- bebo café a ler
- chego ao trabalho meia hora depois da minha entrada, e continuo a ler até acabar o capitulo
É ou não é vicio?”


Portanto terminou de ler as quase quatrocentas páginas muito rapidamente e logo me pediu o que eu tinha do segundo livro. Para descansar a sua curiosidade, dei-lhe as mais de 150 páginas que já tinha elaboradas e ela devorou-as, ao mesmo tempo que quase me batia por a ter colocado a chorar nos transportes públicos, enquanto lia.

Ela diz que está a adorar, que se apaixonou por algumas das personagens e só me pede que eu faça finais felizes para as mesmas. Eu nada garanto uma vez que por vezes não sou eu que elaboro a história, são sim as personagens que usam a minha mente para dizerem o que lhes aconteceu. Lol

Rosa – Acabou de ler "A sul da fronteira a oeste do sol" de Haruki Murakami,
muito bom mas eu sou suspeita, ele actualmente é o meu escritor de eleição




Agora começou a ler "Enquanto Salazar Dormia" de Domingos Freitas do Amaral.





Paula – Começou o livro da Nora Roberts: A Ilha das três irmãs.
Ainda não li o suficiente para ter uma grande opinião formada sobre o livro mas espero que goste tanto deste como gostei dos livros da Trilogia da Herança.”




Monica M. – Encontra-se a ler “O Sétimo Selo" de José Rodrigues dos Santos.Estou numa parte chata... Acho que ele escreve como se fossemos muito burras. Ás vezes parece que estou numa aula. Ainda não entrei na acção, e espero que aconteça em breve.”

Anteriormente ela tinha lido "O Pântano da Meia-Noite" de Nora Roberts. “Já agora informo que relativamente ao filme do livro que li anteriormente e que está no You-Tube, o mesmo está muito diferente do livro, o que me deixa fula. Por exemplo no livro, no primeiro jantar romântico, ele vai buscá-la de limusina branca e leva-a a um restaurante muito caro no filme vai buscá-la de moto e apresenta-lhe um jantar à luz de velas na mansão. Pior ainda, no livro ele está sempre a trabalhar na restauração da casa, no filme ainda não o vi a pregar um prego!!!! Tristeza.”

Aqui está uma cena do filme para quem estiver interessado:

domingo, 10 de maio de 2009

O AUTENTICADOR - excertos

Contracapa:

"Seguindo uma denúncia anónima, Theo Nikonos, investigador de Experiencias de Quase-Morte, descobre uma mulher aprisionada nas caves de uma luxuosa clínica. Apesar de estar sobre o efeito de drogas, ela revela factos verdadeiramente inacreditáveis sobre as suas Experiencias de Quase-Morte e implora para que ele a ajude.


Fascinado pela beleza daquela mulher desprotegida, Theo sente-se compelido a levá-la consigo. Mas o seu interesse não termina aqui: o que ela lhe revelou pode revolucionar o conceito das Experiências de Quase-Morte. Talvez por isso há quem esteja disposto a tudo para a ter em seu poder... nem que para isso Theo tenha que ser eliminado.


À medida que junta as peças do complicado puzzle, Theo vai compreender que ha respostas que estão para lá do mundo dos vivos. "


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Excertos:



"A primeira vez que vi Laura Duquesne foi seis meses após a sua morte.

Durante todo o caminho desde Nova Iorque, não consegui evitar o receio do que me esperava. Normalmente, num caso destes, esperaria encontrar desfiguração extrema ou, no minimo, alguma marca deixada pelos médicos que tentaram salvá-la.

Mas, em vez de um corpo desfigurado, encontrei uma jovem e bela mulher que parecia ter adormecido momentos antes da minha chegada."

(cap. UM - pag. 11)



"-Não acredita em mim, - disse ela. - Consigo ver-lhe nos olhos que não acredita em mim.

- Já lhe disse que apenas faço as entrevistas, - respondi. - Não me cabe decidir o que é verdade ou não. Tudo o que sei é que o seu marido está oficialmente morto.

- Eu também estava, - contrapôs ela. - Também estava oficialmente morta. Mas aqui estou eu a falar consigo."

(Cap. QUATRO - pag. 37)



"- Vai dar-lhe outra dose? - perguntou o homem no corredor.

- Disseram-me para a manter inconsciente, -respondeu Gravendahl.

- Porquê? Têm medo de descobrirmos o que andam a preparar?

Gravendahl abriu a caixa e retirou o cilindro de plástico estreito. - Não faças perguntas, -disse. - Quando menos soubermos, melhor para nós."

(Cap. DEZASSETE - pag. 103)



"O meu coração doía de desejo de lhe contar a verdade, de que contar quanto a amava e quão desesperadamente queria ajudá-la a ultrapassar as fases iniciais da recusa do luto para que pudesse aceitar os factos e retribuir o meu amor. Infelizmente tudo o que eu sabia sobre psicologia humana dizia-me que o momento da verdade teria de esperar até conseguir provar-lhe de forma conclusiva que o marido estava inquestionávelmente e irrevogavelmente morto."

(cap. TRINTA E UM - pag. 161)



"Até que ponto me tinha afastado da pessoa que fora outrora?

Houve uma altura em que vivia com medo de encontrar estranhos na rua a horas tardias, em que trancava cuidadosamente a porta de casa para me proteger de intrusos que nunca vieram, em que evitava entrar em carruagens de metro ocupadas por grupos suspeitos de adolescentes. Agora encarava com normalidade a noção de que alguém queria matar-me, examinava cadáveres de vitimas de homicidio e não tinha qualquer problema em escapar à policia e a outros perseguidores na companhia de uma mulher que resgatara do cativeiro."

(cap. QUARENTA E TRÊS - pag. 224)