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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Leitura de Maio - ClaudiaV

1- "A Senhora de Shalador", de Anne Bishop (Em inglês, "Shalador's Lady") - 8º livro passado no mundo das Joias Negras

É sempre bom ler um livro da Anne Bishop nem que seja para revermos por momentos personagem que nos são tão queridas ao nosso coração. Ver a relação do Daemon, Jaenelle, Lucivar, Saetan, dão logo outra vida ao livro e só por isso vale apena lê-lo.

Contudo, este livro centra-se mais na senhora Cassidy e na sua formação de uma corte e essa parte foi um pouco aborrecida. Achei que havia demasiado protocolo, demasiada informação que eu não precisava de saber e faltou-lhe um pouco mais de acção e mistério.


2- "Alice eu fui", de Melanie Benjamin (em inglês "Alice I have Been)

Estava com curiosidade em relação a esta biografia romanceada uma vez que "Alice no país das maravilhas" sempre foi uma das minhas histórias favoritas. Gostei do livro, mas não adorei. Talvez as biografias não façam o meu género, mas o certo é que a personagem não se apegou no meu coração. Em termos históricos é um retrato muito bom de uma época e muito bem contado.


3 - "Fire Dancer" de Victor Kelleher (Só existe em inglês)

Este livro é um dos favoritos do Patrick e supreendeu-me pela positiva. O inglês lê-se muito bem e a história prende-nos logo desde o inicio. A história de 2 jovens, Ivan e Jolie, que ao viajarem no tempo ficam acidentalmente presos na época dos homens das cavernas. Uma época em que num clã as mulheres faziam umas coisas e os homens outras. Ivan e Jolie desafiam as tradições e tentam adaptar-se a um mundo tão estranho e assustador. Adorei o final que me surpreendeu.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Alice eu fui - Excertos

"Alice eu fui" de Melanie Benjamin

Contracapa: Alice eu fui é uma biografia romanceada de Alice Liddell, a criança que inspirou o grande clássico da literatura infanto-juvenil Alice no País das Maravilhas. É a primeira vez que a história é contada do ponto de vista irreverente da própria Alice - agora uma octogenária que olha em retrospectiva para o seu passado e reflecte sobre a jornada extraordinária que foi a sua vida para além do País das Maravilhas - e mostra-nos como o facto de ter sido a jovem protagonista mais famosa da história da literatura afectou toda uma vida que atravessa as eras vitoriana e eduardiana, desde os tempos passados em Oxford, aos amores tumultuados de Alice, pretensamente cortejada por um elemento da realeza, e aos conturbados últimos anos da sua vida, passando pela história encantatória de um mistério de infância que levou uma vida inteira a resolver. Com uma intriga bem construída, esta narrativa explora a natureza elusiva e indecifrável do amor e da sexualidade, presentes na psique humana desde a infância, e ajuda-nos, através dos factos narrados, a compreender os assombros e os abismos, as passagens para o outro lado do espelho. História de amor e mistério literário, esta obra entretece com brilhantismo factos e ficção para captar o espírito apaixonado de uma mulher verdadeiramente inspiradora.

Excertos

"Mas, ó minha querida, eu estou farta de ser Alice no País das Maravilhas. Parece-te ingratidão da minha parte? E é. Só que estou mesmo farta."
(Cuffnells, 1932 - pag. 13)

"A minha mãe riu-se. - Está claro que não! As minhas filhas não haverão de se casar com professores universitários. As minhas expectativas vão muito para além disso! - Com certeza. Eu ficaria desapontado se esperasse o contrário... São umas pérolas. E, por conseguinte, só deveriam ser leiloadas pela proposta mais alta. Fiquei muito confusa. Só os escravos eram vendidos em leilão, e havia muito tempo que a escravatura fora abolida."
(Oxford, 1859 - cap.2 - pag. 49)

"- Era uma vez uma menina chamada Alice - começou ele. - Oh! - Não me consegui conter. Mr. Dodgson já nos contara centenas de histórias, histórias nas quais reconhecíamos, mesmo que fossem absurdas, outras pessoas. Mas era a primeira vez que dava o nosso nome a uma personagem. Ofereci-lhe um sorriso, à espera. A Ina baixou os olhos para o colo, a sua expressão furiosa. - A Alice começava a ficar muito farta de estar sentada ao lado da irmã na margem - prosseguiu ele, sem dar um nome à irmã, para meu perpétuo deleite."
(Oxford, 1859 - cap. 4 - pag. 89)

"Meu querido amor, Estou morta de preocupação por sua causa. Sinto-me obrigada a manter um ar digno e distanciado, expressando a minha leve apreensão, pois, naturalmente, enquanto filha do Decano, deveria ficar convenientemente desejosa por receber notícias da sua saúde. Todavia, "convenientemente desejosa" não chega nem de perto nem de longe para revelar a angústia que me vai na alma. Anseio por estar ao seu lado; invejo os médicos que têm o privilegio de cuidar de si. Oh, oxalá fosse a minha mão a limpar-lhe a testa, a segurar a sua, a dar-lhe a comer sopas nutritivas! Entende agora o meu desespero? É capaz de imaginar Miss Alice Liddell a carregar uma terrina de sopa entre as suas mãos alvas como os lirios?"
(Oxford, 1875, cap. 9 - pag. 173)

sábado, 10 de abril de 2010

LEITURA - ABRIL - Diana

Li "Alice, eu fui" de Melanie Benjamin

Adorei! É uma biografia romanceada sobre a verdadeira Alice do Alice no País das Maravilhas. Esta biografia é um misto entre ficção e história, porque alguns eventos que são descritos no livro aconteceram mesmo, assim como personagens reais; por outro lado, sendo a história contada na 1ª pessoa, isso significa que teria sido a própria Alice a escrevê-la, o que não foi assim. Mas é uma história muito gira, da vida da verdadeira Alice, uma rapariga irrequieta, mas com uma personalidade muito forte, que passou por vários momentos difíceis, marcantes e que condicionaram a sua vida e que já me deu momentos de riso e de alguma tristeza.

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