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sexta-feira, 17 de julho de 2009

O DEMONIO E A SENHORITA PRYM - Excertos


Uma cidade dividida pela cobiça, pela cobardia e pelo medo. Um homem perseguido pelo fantasma de um passado doloroso e possuidor de muitas barras de ouro. Uma jovem em busca da felicidade.



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" Há quase 15 anos, a velha Berta sentava-se todos os dias diante da sua porta. Os habitantes de Viscos sabiam que as pessoas idosas normalmente agem assim: sonham com o passado e a juventude, contemplam um mundo do qual não fazem mais parte, procuram assunto para conversar com os vizinhos.
Berta, porém, tinha uma razão para estar ali. E a sua espera terminou naquela manhã, quando viu o estrangeiro subir a ladeira íngreme, e dirigir-se lentamente em direcção ao único hotel da aldeia. Não era como o havia imaginado tantas vezes; a sua roupa estava gasta pelo uso, tinha o cabelo mais comprido do que o habitual, e a barba por fazer.
Mas vinha com a sua companhia: o demónio."
(pag. 15)


"(...) Acabara de dar-se conta de que existem duas coisas que impedem uma pessoa de realizar os seus sonhos: achar que eles são impossiveis, ou, através de um súbita reviravolta na roda do destino, vê-los transformar-se em algo possível quando menos se espera. Pois nesse momento surge o medo de um caminho que não se sabe onde vai dar, de uma vida com desafios desconhecidos, da possibilidade que as coisas com que estamos acostumados desapareçam para sempre.
As pessoas querem mudar tudo, e ao mesmo tempo desejam que tudo continue igual."
(pag. 48)


"(...) Terror de ficar sozinho, terror do escuro que povoava a imaginação de demónios, terror de fazer qualquer coisa fora do manual de bom comportamento, terror do julgamento de Deus, terror dos comentários dos homens, terror da justiça que punia qualquer falta, terror de arriscar e perder, terror de ganhar e ter de conviver com a inveja, terror de amar e ser rejeitado, terror de pedir aumento, de aceitar um convite, de ir a lugares desconhecidos, de não conseguir falar uma lingua estrangeira, de não ter capacidade de impressionar os outros, de ficar velho, de morrer, de ser notado por causa dos seus defeitos, de não ser notado por causa das suas qualidades, de não ser notado nem pelos seus defeitos, nem pelas suas qualidades.
Terror, terror, terror. A vida era o regime do terror, a sombra da guilhotina. 'Espero que isto o deixe mais traquilo', ouvira o demónio dizer. 'Todos estão aterrorizados; voçê não está só."
(pag. 100)


"- As minhas calças têm dois bolsos, cada um tem um papel escrito, só guardo o dinheiro no meu bolso esquerdo.
(...)
- No bolso direito escrevi: Eu não sou nada além de pó e cinzas. No bolso esquerdo, onde guardo o dinheiro, o papel diz: Eu sou a manifestação de Deus na Terra. Quando vejo a miséria e a injustiça, meto a mão no meu bolso esquerdo e ajudo. Quando vejo a preguiça e a indolência, meto a mão no meu bolso direito e vejo que não tenho nada para dar. Dessa maneira, consigo equilibrar o mundo material com o espiritual."
(pag. 162)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O QUE ESTAMOS A LER - Julho - 1º parte

Paula - Está a ler “Belladonna” de Anne Bishop.
Estou a adorar! Se bem que já ia a meio do livro e já tinha saudades do Provocador, mas ele tb está neste livro. Gosto imenso da confusão das personagens perante as mesmas coisas mas termos e conceitos completamente diferentes. =)”

Eu - Terminei de lê-lo também. O livro entusiasmou-me muito até mais de metade mas depois houve uma parte que estagnou. Contudo com a aproximação do final voltou a ser emocionante, mas apesar de ter gostado imenso do livro no geral, na minha opinião aquele fim poderia ter sido mais grandioso.
Gostava também que o Provocador tivesse aparecido mais, com um papel mais activo. Quem sabe se a Anne Bishop não poderá fazer, no futuro, um livro sobre ele? Adoraria ver o Provocador apaixonado.

Depois li, “Bons Augúrios” de Neil Gaiman e Terry Pratchet. Há algum tempo que não me divertia tanto num livro. O fim do mundo consegue ser mesmo divertido especialmente quando temos um anjo e um demónio que são amigos e que adoram a terra tal e qual como ela é e por isso não querem ver o fim do mundo acontecer. É delicioso assistir à conversa destes quando estão bêbados.
O humor é inteligente e a ironia e critica à nossa sociedade está sempre presente e brilhantemente exposta. É certamente um livro que recomendo para uma pessoa se pôr de bom humor e dar umas risadas.



Li “O Demónio e a Senhorita Prym” de Paulo Coelho. Um livro leve para reflectir. Tal como os outros livro que já li do autor é de fácil leitura e está bem conseguido.





Agora comecei a ler “Marcada” de P. C. Cast e Kristin Cast. Apesar de ainda não ter uma opinião formada posso já adiantar que nada tem a ver com o “Crepúsculo” de Stephanie Meyer. Aliás, custa-me muito imaginar que a Stephanie colocasse a expressão “sexo oral” em algum dos seus livros.


Mónica R. – Também leu “Marcada

“Três Palavras : MUITO MUITO BOM (SÓ DUAS NÃO CHEGAVAM). Estou desejosa para ler o resto e pondero a hipótese de mais uma vez não aguardar pelos livros em português... É uma visão diferente e apaixonante sobre o mundo dos vampiros. A ideia de que os humanos são marcados para ser vampyros e que várias personagens da nossa história foram vampyros é muito interessante... “


Leu ainda… “ Crónicas do Mundo Emerso” de Licia Troisi.

1º Livro - Crónicas do Mundo Emerso

2º Livro - A missão de Sennar

3º Livro - O Talismã do Poder

“Os três livros estão muito bem escritos, é uma história de aventuras que conta como as sombras e a destruição se espalham por 8 terras divididas entre si. Uma semi-elfo, a última da sua espécie está destinada a salvar o mundo da ameaça do Tirano. O primeiro conta a descoberta da sua identidade. O segundo a missão do amigo para reunir reforços na luta e no terceiro Nihal, a heroína da históriaterá de reunir as oito pedras (que representam as 8 terras) para que o talismã do poder reúna os poderes capazes de combater a força destruidora do Tirano e pôr fim à guerra."


Leu “Sangue fresco” de Charlaine Harris:Fiquei desiludida, estava à espera de algo mais suculento... É engraçado mas não me prendeu como o livro "Marcada".


E ainda leu “Inkheart- Coração de Tinta" de Cornélia Funke.
“É mais um livro de aventuras que também não recomendo, está bem escrito mas na minha opinião não prende o leitor.”







Rosa - Acabou de ler “Português Suave” de Margarida Rebelo Pinto.
“Muito mediano para o meu gosto, a ideia do livro, o cruzamento de historias é interessante mas mal conseguido”

Leu também “O Senhor Ibrahim e as flores do Corão" de Eric-Emmanuel Schmitt: “é obrigatório para ler e reflectir.”