"Junto à bancada da cozinha, Sebastian fechou os olhos e inspirou fundo e devagar para sentir o odor dos grãos de Kafea acabados de moer. Melhor que uma mulher. Pelo menos era uma experiencia mais sensual do que as duas ultimas com quem estivera.
Quando um íncubo achava o sexo aborrecido estava na hora de fazer uma pausa - ou considerar outra área profissional."
(Capitulo Um - pag. 13)
"O Provocador sorriu de modo perveso. - Continuas a consular velhas solteironas e tristes viuvas? Tens de encontrar algo mais animado. Alguém que dê mais pica."
(Capitulo Um - pag. 17)
" O Provocador pegou num pãozinho em forma de pénis, rodou-o no queijo fundido e deu uma dentada. Mastigou, engoliu e mergulhou outro pedaço do pão."
(Cap. Quatro - Pg. 75)
" - Vinho? - disse Lynnea, abanando a cabeça. - Não posso. Só... as mulheres mal comportadas é que bebem bebidas alcoolicas.
Ora, e não é que era uma pudicazinha pedante? Sebastian iria mudá-la. Oh sim. Antes de a deixar partir muito iria mudar. - O vinho não é uma bebida alcoolica, é vinho. Nenhuma refeição civilizada fica completa sem vinho."
(Cap. Sete - pg. 115)
"- Uma coisinha para acompanhar a especialidade da casa - disse Philo. - Tetas Recheadas.
- O quê? - Lynnea levou uma mão protector ao peito enquanto olhava atónita para o prato
- Hum... hã... - Philo olhou para Sebastian com uma expressão de pânico.
Lynnea franziu o sobrolho. - Parecem... cogumelos.
- Sim - disse Philo sem demora. - Cogumelos recheados. Inofensivos.
A rapariga continuou a examinar os cogumelos. - Parecem mesmo tetas, não parecem? Mais ou menos redondos, mas espetados com o recheio.
(...) De seguida pegou num pedaço de pão. - E o que chamam a isto?
Despontaram gotas de suor na testa de Philo. - Ah... Deleites Fálicos.
- O que é "fálico"? - Perguntou ela. E deu um soluço.
Sebastian fechou os olhos e tentou não gemer. A sua coelhinha tinha ficado embriagada com meia garrafa de vinho."
(Cap. Sete - Pag. 117)
"-Beija-me - Sussurou Sebastian.
- Aqui? - disse com um guinchinho, e os olhos correram as pessoas que andavam para baixo e para cima pela rua.
- Uma tigresa não teria receio de beijar o amante em publico.
Olhou-o boquiaberta. - Amante?
- Esta noite sou o amante de Lynnea, a tigresa.
- Oh, caramba!
Sebastian não sabia se aquela interjeição tinha um sentido positivo ou negativo. Foi então que Lynnea encostou os lábios aos dele e Sebastian já não quis saber qual era o sentido."
(Cap. Nove - Pg. 141)
"- A tua vida, o teu percurso, a tua escolha. A tua oportunidade. - Nádia recostou-se. - Alguma vez atiraste uma moeda para o poço dos desejos?
- Uma vez. Foi só um centavo.
- A quantia não é importante - disse Nádia. - O que interessa é o sentimento que acompanha esse desejo.
- Nada aconteceu...
- Ah não? E como achas que os poços dos desejos funcionam?
- Pega-se numa moeda, faz-se um desejo, atira-se a moeda para o poço como tributo às Guias. Depois, se estiver destinado, o desejo realiza-se.
Nádia suspirou. - Sim, julgo que é assim que a maior parte das pessoas julga que funciona. Na verdade, é assim que funciona: fazes o desejo e atiras uma moeda ao poço como declaração da intenção que tens de possuir algo na vida. E depois o que fazes?
Lynne abanou a cabeça para indicar que não sabia.
A voz de Nádia ganhou a agrura da impaciencia. - Arregaças as mangas e esforças-te para que aconteça."
(Cap. Doze - Pag. 193)
" - Como se pede desculpa a uma mulher por ter-mos sido estupidos? - Perguntou Sebastian entre dentes.
- Com sexo incrivel? - respondeu o Provocador com um sorriso pedante, que logo mudou aproximando-se do estado de pânico.- Sexo, não. Uma caixa de bombons. É melhor. Muito melhor. Ou flores. Se conseguires encontrar alguma."
(Cap. Treza - Pag. 209)
"Nádia pegou num pão, deu-se conta da forma que tinha e largou-o.
-É só pão, tia Nádia. - disse Sebastian.
Queria dar-lhe uma bofetada por parecer achar tanta graça.
- Toma - pegou noutro Deleite Fálico, partiu-o em três pedaços e colocou-os no prato da tia.
Nádia cemicerrou os olhos. - Tens as mãos limpas?
- Sim, tiazinha, tenho as mãos limpas. E continuo a lembrar-me de as lavar depois de fazer chichi. A maior parte das vezes."
(Cap. Dezanove - Pag. 284)
" -Porque não abre? - Gritou Lynnea, sentido a frustação a avolumar-se. - Onde poderá estar?
- Talvez esteja... ocupada. Sabes...?
Lynnea parou com o punho erguido e olhou-o boquiaberta. - Achas que não vem atender à porta porque está a ter relações sexuais?
Bateu à porta ainda com mais força - Nádia!
- Não, não! Não falei em sexo. Luz do dia, Lynnea. Estamos a falar da tia de Sebastian. O que quis dizer... é que as senhoras demoram mais tempo a responder aos apelos da Natureza.
Lynnea demorou uns segundos a perceber. O Provocador estava a ficar um belo pudico. Porque não haveria de chamar as coisas pelos nomes?
- Bom, porque estaria ela sentada na sanita quando precisamos que venha abrir a porta?
- Não é como se estivesse à nossa espera.
(Cap. Vinte e três - pag. 331)
2 comentários:
Ola Sou do Brasil e adorei seu Site
Gostaria de saber se voces tem acesso ao ebook(Livro Virtual) deste livro, pois não vendem ele aqui no Brasil, gostaria muito de ler pelo menos o ebook,se puder me ajudar eu agradeço
beijos ate mais ver
pollyana
Olá!
São poucos os ebooks que existem em Portugal. As Editoras ainda nao aposto nesse tipo de formato por aqui.
Contudo, sempre podes ir ao site da Editora e questionar se o planeiam fazer no futuro.
De qualquer maneira aqui está o livro no formato normal:
http://www.saidadeemergencia.com/index.php?page=Books.BookView&book_id=342
E aqui estao as primeiras 70 paginas. - http://www.saidadeemergencia.com/index.php?page=Books.BookView&book_id=342
jokas
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