segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Excertos "Brisingr"

Em "Brisingr", 3º livro do Ciclo da Herança, de Christopher Paolini.


- As nossas vidas são mais importantes do que a de uma formiga – contrapôs Saphira.
- Não para a formiga.
- E tu por acaso és uma formiga? Não sejas superficial, Eragon; Isso faz-te mal.

(pag. 36)


- (...) Diz-me o que fazer.
- Não posso pequenino. É uma decisão que tens de ser tu a tomar. Os costumes dos dragões são diferentes dos costumes dos homens. Eu arrancar-lhe-ia a cabeça para depois me banquear com o seu corpo. Mas creio que isso para ti seria errado.
- Ficarás a meu lado, seja qual for a minha decisão?
- Sempre, meu pequenino. Agora descansa. Tudo vai correr bem.

(pag. 40)

(...) E cuspiu para a esquerda de Eragon – Não passas o rebento de uma meretriz infestada de grangrena. Bastardo é o que tu és, uma cria por lamber, um bruxo de cara oleosa, salpicado de estrume; um vilão abjecto, um sapo venenoso; o filho choramingas e débil de uma porca untuosa. Não te daria a minha última côdea se estivesses a morrer á fome, nem uma gota de àgua se ardesses em febre, nem a campa de um pedinte se estivesses morto. Tens pus em vez de medula e fungos em vez de cérebro, andas encolhido e mordes os lábios.

(pag. 102)

- Cheira-me a Sangue. – Disse Saphira.- Quem te feriu Nasuada? Diz-me quem são e eu rasgo-os do pescoço às virilhas e trago-te as cabeças como troféu.

(pag. 135)
- (...) Cheiro exactamente ao que um dragão deve cheirar e agradeço que não faças comentários depreciativos, a não ser que queiras que eu te deixe cair de cabeça. Além disso, criaturas suadas, gordurosas e malcheirosas, como os humanos, não têm muito de que se gabar.
(pag. 240)
- (...) Além disso, os humanos são tão saborosos como os veados.
- Saphira, não farias isso!
Os olhos dela brilharam.
- Talvez sim, talvez não. Tudo depende se estiverem com armadura ou não. Detesto morder metal e ter de raspar a comida duma concha é igualmente desagradável.
(pag. 293)
Analisando as cercas, Saphira fungou e comentou com Eragon:
- Que presas mais patéticas... Não estou assim com tanta fome, sabes? Anteontem fui caçar e creio que ainda estou a digerir os ossos do veado.
- Ainda estás a crescer. A comida vai fazer-te bem.
- Não, se não tiver estomago para ela.
- Então escolhe um animal pequeno. Talvez um porco.
- Isso não iria ajudar em nada. Não... vou levar aquele - e Eragon recebeu a imagem de uma vaca de médio porte, com o flanco esquerdo salpicado de manchas pretas.
(pag. 402)
-Pára quieta! - disse Eragon. - Estão todos a olhar para nós.
Saphira resmungou baixinho:
- Não consigo. Tenho lã presa nos dentes. Agora já me lembro porque detesto comer ovelhas. Criaturas felpudas, horríveis. Provocam-me bolas de pêlo e indigestão.
(pag. 585)

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