Autor: Alan Bradley
Contracapa:
No seu primeiro romance travessamente brilhante, Alan Bradley, vencedor do Debut Dagger Award, apresenta uma das heroínas mais cativantes da ficção recente: Flavia de Luce, onze anos, aspirante a investigadora quimica com uma paixão por venenos.
---------------
"Na manhã seguinte estava atarefada com os balões e os frascos do meu laboratório de química no último andar da ala oriental quando Ophelia irrompeu pela sala dentro sem sequer um cumprimento afectado.
- Onde está o meu colar de pérolas? Encolhi os ombros.
- Não sou eu que guardo os teus berloques.
- Sei que o levaste. As pastilhas de hortelã-pimenta que estavam na minha gaveta da roupa interior desapareceram também e constatei já que nesta casa as pastilhas hortelã-pimenta extraviadas parecem acabar sempre na mesma pequena boca suja.
Ajustei a chama da lâmpada de álcool que aquecia um copo de precipitação com um líquido vermelho.
- Se estás a insinuar que a minha higiene pessoal não está ao mesmo nível elevado da tua podes ir lamber-me as galochas.
- Flavia! - Bem, podes mesmo. Estou fartissima de levar sempre com as culpas de tudo, Feely."
(Cap. 1 - pag 13)
"- Uma palavria, Flavia - disse o inspector Hewitt, saindo pela porta da frente.
Teria estado à minha espera?
- Certamente - respondi com amabilidade.
- Onde é que foi ainda agora?
- Estou detida, inspector? - Era uma piada, esperava que ele percebesse."
(Cap. 6 - pag. 74)
"Encontrei Daffy na biblioteca, empoleirada mesmo no topo de uma escada com rodinhas.
- Onde está o pai? - perguntei.
Ela virou uma página e continuou a ler, como se eu nunca tivesse nascido.
- Daffy?
Senti o meu caldeirão interior começar a ferver: aquele tacho borbulhante de uma mistura secreta que podia muito rapidamente transformar Flávia, a invisivel em Flávia, a Pestinha. Agarrei num dos degraus e dei um bom abanão à escada e depois um empurrão para começar a rolar.(...)"
(Cap. 11 - pag. 119)
"Quando acordei por fim, o sol batia na janela e eu apanhara uma constipação perfeitamente horrivel. Mesmo antes de descer para o pequeno almoço já usara todos os lenços da minha gaveta e dera cabo de uma toalha turca perfeitamente boa. Escusado será dizer que nao estava de bom humor.
- Nao te aproximes de mim - disse Feely quando tacteei o caminho até à extremidade mais distante da mesa fungando como uma orca.
- Morre, bruxa - consegui retorquir, fazendo uma cruz com os indicadores.
- Flavia!"
(cap. 19 - Pag. 215)
Contracapa:
No seu primeiro romance travessamente brilhante, Alan Bradley, vencedor do Debut Dagger Award, apresenta uma das heroínas mais cativantes da ficção recente: Flavia de Luce, onze anos, aspirante a investigadora quimica com uma paixão por venenos.
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"Na manhã seguinte estava atarefada com os balões e os frascos do meu laboratório de química no último andar da ala oriental quando Ophelia irrompeu pela sala dentro sem sequer um cumprimento afectado.
- Onde está o meu colar de pérolas? Encolhi os ombros.
- Não sou eu que guardo os teus berloques.
- Sei que o levaste. As pastilhas de hortelã-pimenta que estavam na minha gaveta da roupa interior desapareceram também e constatei já que nesta casa as pastilhas hortelã-pimenta extraviadas parecem acabar sempre na mesma pequena boca suja.
Ajustei a chama da lâmpada de álcool que aquecia um copo de precipitação com um líquido vermelho.
- Se estás a insinuar que a minha higiene pessoal não está ao mesmo nível elevado da tua podes ir lamber-me as galochas.
- Flavia! - Bem, podes mesmo. Estou fartissima de levar sempre com as culpas de tudo, Feely."
(Cap. 1 - pag 13)
"- Uma palavria, Flavia - disse o inspector Hewitt, saindo pela porta da frente.
Teria estado à minha espera?
- Certamente - respondi com amabilidade.
- Onde é que foi ainda agora?
- Estou detida, inspector? - Era uma piada, esperava que ele percebesse."
(Cap. 6 - pag. 74)
"Encontrei Daffy na biblioteca, empoleirada mesmo no topo de uma escada com rodinhas.
- Onde está o pai? - perguntei.
Ela virou uma página e continuou a ler, como se eu nunca tivesse nascido.
- Daffy?
Senti o meu caldeirão interior começar a ferver: aquele tacho borbulhante de uma mistura secreta que podia muito rapidamente transformar Flávia, a invisivel em Flávia, a Pestinha. Agarrei num dos degraus e dei um bom abanão à escada e depois um empurrão para começar a rolar.(...)"
(Cap. 11 - pag. 119)
"Quando acordei por fim, o sol batia na janela e eu apanhara uma constipação perfeitamente horrivel. Mesmo antes de descer para o pequeno almoço já usara todos os lenços da minha gaveta e dera cabo de uma toalha turca perfeitamente boa. Escusado será dizer que nao estava de bom humor.
- Nao te aproximes de mim - disse Feely quando tacteei o caminho até à extremidade mais distante da mesa fungando como uma orca.
- Morre, bruxa - consegui retorquir, fazendo uma cruz com os indicadores.
- Flavia!"
(cap. 19 - Pag. 215)
1 comentário:
Adorei este livro =)
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