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É uma magia lenta. Ás vezes demora meses, mesmo anos, para uma ideia se tornar mais de que um nome vagamente relacionado com uma história.
Falemos no Theran e na Cassidy. As ideias deles surgiram-me desde que escrevi "O Anel Invisivel". Na altura tudo o que eu sabia sobre eles era que Theran era descendente de Jared e Lia e que Cassidy tinha cabelo vermelho e olhos cor de avelã.
Foi tudo o que eu soube sobre eles durante anos. Explorei outros mundos, escrevi outras histórias. Voltava a eles de tempos a tempos, e em cada vez ganhavam um pouco de forma, substância. E então, um dia, eles estavam prontos para que eu contasse a sua história.
Mas eu não os conhecia. Conhecia as suas vontades e necessidades que faziam eles quererem iniciar esta viagem, mas não os "conhecia" até os conhecer nas páginas e começar a escrever a sua história. Foi então que apreendi que afinal eles não eram quem eu julgava, e a história que eu estava a contar era muito mais do que uma ideia simples que me surgiu à anos atrás.
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Eles fazem abstrair de mim própria e, ao fazê-lo, permitem-me explorar outra faceta do coração.
E não é isso mesmo que se espera de uma história?
Por isso, aqui estão Theran e Cassidy, ideias que nasceram no papel. Que eles caminhem pelo vosso coração da mesma maneira que caminharam pelo meu.
(Anne Bishop)
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Artigo original em Inglês aqui - voyageronline wordpress
2 comentários:
deculpem, isto não tem nada a ver com o post mas... ja viram os e-mails hoje? a bertrand não vos escreveu?
bjs
Já coloquei um post sobre o assunto. A Zélia já recebeu o livro dela. :) Por isso tb devemos receber
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